Reconciliação.

5 de dezembro de 2010

Como algumas leitoras já devem saber, meu marido não fala com a familia dele há mais de 1 ano. A história é essa aqui.
Em Fevereiro escrevi um email pra minha cunhada com o coração aberto, a resposta não foi tão receptiva assim. Ela deixou bem claro que eles estão certos, que o errado é ele. Falou que eles gostavam dele, sentiam sua falta, mas não iriam fazer nada a respeito. Em setembro, 1 ano após a confusão, o pai dele ligou e falou comigo. Tratei-o muito bem, até porque não consigo fazer diferente, e deixei bem claro que queria ver essa situação resolvida. Mais tarde ele falou com meu marido numa boa, e ele disse que nossa casa estava de portas abertas para recebê-los a hora que eles quisessem e que seriam muito bem recebidos. Meu sogro ficou de ligar pra marcar um dia, e até hoje não se falaram mais. Esse contato que tivemos foi no dia do aniversário do meu marido, por isso meu sogro ligou, minha sogra e cunhada nem se manifestaram.
Eu não entendo, não compreendo e não aceito que uma mãe aja dessa forma com um filho. Sei que meu marido tem sua parcela de culpa, mas como ele mesmo diz, uma hora o copo transborda. Sem puxar sardinha pro lado dele, o histórico familiar prova que ele sempre foi um bom filho e les como pais deixaram a desejar em várias vezes. Mas tenho certeza, que se houvesse mais amor por parte dela tudo isso já estava resolvido há muito tempo, não tinha virado essa bola de neve. Tenho um filho, e sei que o meu amor por ele é e sempre será maior e mais importante do que qualquer tipo de orgulho.
Enfim, estou eu num dilema novamente, tentar um contato ou não?
Pensei em escrever uma carta pra minha sogra, mas será que devo?
Acho tão estranho pais, filhos e irmãos ficarem sem se falar. Não consigo aceitar isso.
Fim de ano tá aí, Natal chegando e eles separados desse jeito.
Mas será que cabe a mim novamente tentar essa reconciliação?
Meu marido fez algo tão grave para que a irmã não queira saber dele?
Em Agosto foi aniversário do meu filho, ele é o unico sobrinho dela, e simplesmente nem uma mensagem pelo orkut ela deixou pra ele.
Então, faço algo ou não?
Beijos.

3 comentários:

Michele disse...

Ai, Lu... que situação!
Bem, li a história e nada me pareceu grave para a família do seu marido simplesmente se afastar de vocês dessa forma! Também não entendo como há pessoas que conseguem viver assim, brigadas, como se seus entes queridos fossem eternos. Sempre fui de pensar em manter boas relações com todos porque não sabemos o dia de amanhã e não suporto conviver com remorsos. Mas... cada um, cada um. E família é um troço muito complicado.

Bem, pensando de primeira, eu deixaria essa decisão de reconciliação nas mãos do meu marido. Afinal, "a família é dele", masss... como o amo e quero vê-lo bem, saberia que ficar longe dos pais não o deixaria tranquilo, então, por ele, eu tentaria uma reaproximação sim. Mas apenas mais uma vez, já que você já fez sua parte, né? E às vezes, por mais que batamos na mesma tecla e possamos mostrar pras pessoas que isso não funciona, não adianta. São elas que têm que cair em si.

Penso que o melhor a fazer, nesse caso, é esquecer mesmo. Nem tocar no assunto de "certo" ou "errado", porque isso vira uma disputa de egos. Simplesmente botar uma pedra em cima e viver como família. Às vezes só está faltando um primeiro passo e os laços familiares que envolvevm tanto amor, não podem ser apagados por um desentendimento qualquer. Espero que eles percebam isso!

Um beijo!

Janinha disse...

Ai eu lembro dessa história Lú. Mas acho que realmente é tão pouco pra justificar tanto distanciamento. Concordo com o coment da Michele, se você pode ajudar a contornarem essa situação, tente. Até mesmo pelo seu filho, pois uma família "partida" não é boa pra ninguém, mas pior é pra criança. Boa sorte! Bjocas.

Coisas do Casal (Cynthia) disse...

Olha Lú, depois de ler tudo direi à você o que eu faria em seu lugar, ok?! Eu não procuraria de forma nenhuma, afinal não vi nada de tão grave que seu esposo tenha feito para a família simplesmente esquecer que ele existe. Eu largaria de mão e viveria minha vida bem feliz!

Beijos!

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